Anomalias que podem acometer o órgão sexual masculino:

Alan Landecker
Alan Landecker
Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes

O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes é especialista em urologia e atua na área há mai de 20 anos, com muito conhecido empregado e anos de experiência, fala à nossa redação sobre anomalias que podem acometer o órgão sexual masculino:

O corpo humano é considerado por muitos uma máquina perfeita, por conta da complexidade de suas funções e outros fatores inexplicáveis, nesse sentido, há casos de anomalias que são discutidas por cientistas. As causas são variadas, assim como os tratamentos. Com a ajuda do Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, neste artigo, serão abordadas essas anomalias:

Doença de Peyronie:

Esse distúrbio faz com que haja uma curvatura acentuada do penis, impedindo e dificultando, em grande parte, uma vida sexual ativa, pois há empecilhos no que tange à penetração. O tratamento é feito através de intervenção cirúrgica: “essencial para a qualidade de vida do paciente”, ressalta o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.

Hipospadia:

Trata-se de uma má formação congênita no penis em que o fim da uretra se dá antes da glande, dessa maneira, há empecilhos tanto na reprodução como no ato de expelir a urina. Em comparação com outras anomalias, é recorrente, pois 1 em cada 200 homens possuem esse distúrbio. O tratamento é feito através de procedimento cirúrgico com objetivo de reconstruir a uretra.

Lipodistrofia peri-genital (púbica)

A causa dessa alteração é a obesidade, o que ocorre é que há um encolhimento do membro uma vez que o tecido adiposo presente na púbis encobre o órgão, tornando assim, dificultoso o ato sexual. Dessa maneira, o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes explica que para tratar esse quadro é necessário uma cirurgia para remover esse excesso de tecido adiposo da região.

Fimose

É uma condição em que há excesso do prepúcio na glande, ocasionando desconforto em atividades do dia a dia, como prática de esportes físicos e relações sexuais, além de interferir na higiene do orgão.. A fimose pode ser congênita ou se desenvolver ao longo do tempo e o tratamento depende de alguns fatores como idade e grau de desenvolvimento do distúrbio, contudo, geralmente envolve o estreitamento do prepúcio.

Hipogenitalismo e Macrogenitalismo

Por fim, o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes conclui acerca das duas anomalias que acometem o órgão sexual masculino de diferentes formas: o Hipogenitalismo e o Microgenitalismo. Enquanto a primeira configura-se em um penis extremamente pequeno, a segunda trata-se de um aumento demasiado do órgão. Os tratamentos são diferentes:

Tratamento para o hipogenitalismo:

O tratamento mais recorrente e através de intervenção cirúrgica, basicamente, consiste na adição de tecido adiposo no órgão que passa a ter um volume maior tanto de sua extensão como na sua largura.

Tratamento para microgenitalismo:

O tratamento para esse distúrbio também baseia-se em procedimentos cirúrgicos, onde há a retirada de tecido adiposo em excesso no órgão. “É importantíssimo um acompanhamento médico para esses pacientes, pois esse distúrbio interfere muito na qualidade de vida dos pacinete”, enfatiza o médico Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, co-autor do livro Urologia Minimamente Invasiva.

Share This Article
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *